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Exposições Individuais

MAR de palavras

2013-2014

Galeria Quirino Campofiorito, Niterói, RJ, inaugurada em julho de 2014.

Instalação, a partir de uma pesquisa na comunidade pesqueira na qual cresceu, Gabi concebe a “escultura”, “Mar de palavras”, mar este que é formado através da sobreposição de tiras de papel recortadas como ondas. Nos recortes encontram-se palavras do dicionário em que a sigla M-A-R é avistada, como em amarelo, martine, remar entre outras. Criando assim um mar feito de poesia cotidiana. Para a realização desse trabalho a artista foi contemplada com a bolsa “Práticas Artísticas (2012- 2013)” e também foi o início do projeto “INBITUIM”, que incentiva a democratização dos espaços expositivos para artistas.  

Mostra VEJO MAR

2017

Mostra que se orienta no pensar metáfora, no uso dos múltiplos significados que a palavra mar pode ter, essa mostra foi pensada para ocupar uma das galerias do CCC- Centro Cultural Correios, em Niterói, de setembro a novembro de 2017.

Haw can you describe the sea?

2016

Como vc descreveria o mar para uma pessoa?, Qual é sua primeira recordação do mar?, Qual é sua última recordação do mar? Essas perguntas foram feitas para moradores de uma pequena comunidade chamada Lumsden, localizada na Escócia, onde a artista realizou uma residência de inverno na SSW (Scottish Sculpture Workshop). Os relatos compõem um vídeo arte que mescla as respostas com imagens de “pequenos mares”, recipientes de vidro tendo como conteúdo efêmero a água, a metáfora que margeia a imagem é, cada relato se afirma como uma troca entre o público e a imagem.Vídeo com duração de 9 minutos.

Embarca-ações: "Vc já viu o mar hoje?"

2015-2016

Como vc descreveria o mar para uma pessoa?, Qual é sua primeira recordação do mar?, Qual é sua última recordação do mar? Essas perguntas foram feitas para passageiros das Barcas, Niterói x Rio de Janeiro. Esses relatos colhidos nessas viagens embarcadas pela Baía de Guanabara nutre uma instalação de vídeo. Uma peça em formato cilindrico, construída em madeira naval, medindo 1 metro e meio de raio, totalizando 3 metros completos, como um grande poço, serve para a projeção desse vídeo, partindo da reflexão de que se em uma poça pode se abrigar um mar, em cada gota pode existir um oceano. Vídeo com duração de 9 minutos.

Laboratório ao desconhecido íntimo

2017

Criação de um correio de afetos, iniciei esse trabalho junto com o Embarca-ações-Vc já viu o mar hj? nas travessias das barcas, de início pedia para para que as pessoas trocassem seus relatos pelos postais, depois transformei a ideia dos mesmo, em um laboratório de percepção do outro. Para os postais desenvolvi desenhos próprios, partindo do pressuposto que um postal é uma carta com imagens, decidi potencializar essa imagem, e como estou trabalhando em formas de se pensar o mar como copos, desenhei 5 formas de mares. O seu mar deságua, enche ou transborda? Abaixo as instruções que criei para a ação.

 

1- desacelere os pensamentos

2- deixe < O > postal lhe escolher

3- tente resgatar uma história/memória/tempo ou uma vontade, em forma de escrita

4- para início de < trama >, deixe seu nome, endereço e CEP registados na frente ou no verso do postal.

5- o insira no agente coletor/caixa de correios e espere.

 

OBS. esse é também um exercício para controle de ansiedade, em tempos de imediatismos. Ao final de cada mês da mostra Vejo Mar essas mensagens serão enviadas para outros remetentes, escolhidos ao acaso, todos serão destinos.

Exposições Coletivas

Menór-ias Engavetadas

2013

Vídeo Instalação:  Mostra “Emergência no Transitório”, Campos UFF Gragoatá, Niterói, RJ), inaugurada em abril de 2013 .

 

Vídeo instalação, onde a artista utiliza um relicário como suporte para projeção. Construído a partir de uma estrutura feita de gavetas coletadas, roupas, documentos, cartas, fotografias e objetos que fazem referência ao personagem central, Anália da Silva Bandeira, avó da artista, essa nonagenária que empresta suas memórias, esses relatos que são projetados nas gavetas, o que faz com que os mesmos se tornem objetos desse santuário.  

Entornos: vozes de Gradim

2015 / 2016

Documentário / vídeo instalação

(Exposição “Programa Baía de Guanabara: águas e vidas escondidas”, de 06 de agosto à 06 de novembro, exposta no MAC-Museu de Arte Contemporânea, Niterói, RJ)

A partir das  imersões realizadas na colônia de pescadores Cicero Gueiroz na região do Gradim em São Gonçalo, a artista Gabriela Bandeira e o documentarista Rodrigo
Freitas, conceberam a vídeo instalação “Entornos”.


Utilizando um vínculo com o cinema direto para a feitura das imagens, exploram também  uma quebra da simetria cinematográfica, potencializando as imagens com uma instalação sonora  para proporcionar uma quebra extra campo do que é visto na tela. Esta tela, exibe um documentário de entrevistas, com quatro pescadores dessa comunidade no fundo da Baía de Guanabarra , onde tem-se imagens do contexto destas entrevistas costurando e ilustrando os relatos dos pescadores. Já na instalação de sonora, busca-se um desvio, quebra da passividade do vídeo, convidando o público a experimentar ao acaso as “lentes” que completaram as visões e contextos deles.

Sem título  (encaixe)

2013

Ação performática onde a artista intensificou sua pesquisa entorno do corpo, fazendo deste um objeto que se aglutina ao meio. Na sua busca pela não percepção como uma camuflagem ela utilizou objetos encontrados no local para criar sua “armadura”, mas mesmo assim tenta dialogar com a vontade humana de sempre enxergar algo semelhante, humanoide.  

Respirar

2015-2016

vídeo performance funciona como um respiro em voz alta, trazendo a percepção do ato de se deixar respirar, transbordar e encher mesclado nessa coreografia o significado da palavra Guanabara, seio do mar. O trabalho fez parte da mostra Pensar Alegórico, realizada no Estúdio Dezenove, em março de 2017, localizado na Travessa Oriente, Santa Teresa, RJ.

Outros Trabalhos

Avesso / Ave | Performance/ação

2014

 

Ação performática realizada no centro da cidade de Niterói, a partir do levantamento de estudos sobre os altos índices de violências contra mulheres nas ruas da cidade a artista volta sua pesquisa entorno da armadura/corpo, lugar de proteção e empoderamento, formas de arte ativismo feminino. Utilizando os cabelos cria uma forma de máscara orgânica, vestindo luto, em referência as mulheres mortas diariamente, realizou um percurso de caminhada onde desenvolveu uma partitura corporal inspirada na metáfora do avestruz( animal este que para digerir as “pedras no caminho” engole terra) a artista quando se sentia acuada pelos olhares masculinos cavava o próprio bucaco com as mãos e enterrava sua cabeça a fim de digerir a situação.  Para a realização desse trabalho a artista foi contemplada com a bolsa PIBIC- Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, onde buscou investigar o novo estatuto do corpo na arte contemporânea.

“Safar”, vídeo instalação

2015

A obra “Safar” começa com a explicação do próprio nome, ele nasce do diálogo cotidiano de trabalho na colônia de pescadores Cícero Gueiros, no município de São Gonçalo, interior do estado do Rio de Janeiro. Essa palavra exprime um gesto, a retirada do peixe da rede, ou seja, a coleta.

Em parceria com o documentarista e amigo Rodrigo Freitas transformam esse ato em vídeo, onde dialogam sobre o fazer das mãos, inspirados nas rendeiras das redes de pescas e nesses fazeres e gestos manuais. A instalação é uma conjugação de vídeo e projeção direta nos objetos encontrados no decorrer da pesquisa.

Criando Nós/cordões umbilicais

2016

Ação coletiva. A fim de se pensar nas formas de ligação entre o dizível e o indizível, onde o ato de fazer junto cria uma ligação afetiva, a proposta visa um laboratório de feitura de nós, tendo como amparo “cintos cordões umbilicais” ligando nossos corpos e diferenças descobrindo nesse tempo uma conexão entre o externo e o interno de cada um.

Lixamento-Linchamento-Polir-Punir

2016

Ação performativa onde a artista se coloca a disposição do ato de lixar, entendendo nesse fluxo de movimento o significado dessas palavras que soam como punitivas, com a criação de uma “mesa linchatoria” ela caminha pelos espaços onde os conflitos habitam, se transformando em ato protesto. O trabalho ainda se encontra em processo, mas a artista já realizou uma incursão do mesmo no fórum, Crianças invisíveis, racismo invisível, no MAC- Museu de Arte Contemporânea, em Niterói, RJ.

Residência Artística

2016

SSW Janeiro à fevereiro de 2016: Através do trabalho de agenciamento e ressonância no MAC, a artista conhece o programa de residências da SSW- Scottish Sculpture Workshop, localizado no vilarejo de Lumsden, Escócia, logo se interessa em participar. Então, ao final de 2015 Gabi se inscreve para o programa de inverno, visando um aprimoramento, aprendizado de novas técnicas e desenvolvimento pessoal, fortalecido pela troca entre culturas. Tendo o mar como objeto de pesquisa e matéria para criação a artista foi em busca de histórias, vivencias, que renovasse essa sua obsessão e geracem novas metáforas.

Veja a chamada oficial no site da SSW da oficina desenvolvida pela artista na comunidade.

Produção de arte - Cinema

2015 - 2016

Através do contato com amigos cineastas a artista intecifica sua pesquisa sobre o vídeo, a imagem em movimento e aceita colaborar em dois curtas, a fim de expandir sua relação de intimidade com a câmera. Esse curtas foram contemplados no ELIPSE (2015)- Programa Estadual de fomento ao curta universitário.

Direção de arte / Produção de arte

2013 a 2015

Através da sua inquietante curiosidade, vontade em novos aprendizados, e facilidade de socialização a artista Gabi Bandeira participa de trabalhos de backstage.

Projeto TEP/UFF -Teatro performativo UFF (2013 à 2015): No período de três anos sob a direção da professora Dra. Martha Mello Ribeiro a artista explorou o universo do teatro físico, tendo um vínculo com a pesquisa já que era um projeto de pesquisa e extensão na Universidade Federal Fluminense. Foram três estudos e dois espetáculos, começou atuando como assistente de figurino até ser promovida a Diretora do núcleo de arte, dentre os trabalhos se destacam os espetáculos “Mas afinal quantos somos Nós?”, que faz um mergulho na obra e textos de Luigi Pirandello, trabalho este convidado a participar do Festival de Teatro de Praga, outro destaque foi o espetáculo “Serata Futurista” com textos de Maiakovski e outros poetas. O trabalho foi de suma importância para o desenvolvimento pessoal da artista que percebeu seu interesse na performance ao se deparar com o preparatório físico desenvolvido para os atores.

Produção de arte - Cinema: “Vestido sujo de sangue”

2016

Quatro atrizes são entrevistadas e revelam versões criadas por elas, através de investigações pessoais e partituras físicas, compondo assim diferentes história de um mesmo crime. Acusada de matar o marido com um machado, a costureira Aracy Abelha foi absolvida do “crime da machadinha”, como ficou conhecido nos jornais o fato que inspirou o roteiro ficcional do filme “Porto das Caixas”, dirigido por Paulo César Saraceni, é retomado através dos relatos em Vestido Sujo de Sangue. Direção, Rodrigo Freitas.

Produção de arte - Cinema: “Vazio do lado de fora”

2016

Após a demolição das casas e ruas, restaram os corpos ou a vida em fragmentos. Ali, uma garota arrumou-se para uma festa, uma senhora rezou, uma filha dobrou camisas, uma casal contou estrelas, um rapaz saltou de bicicleta, outro dançou com seu jabuti. Filme gravado na Vila Autódromo, comunidade que resistiu as remoções para a realização dos jogos Olímpicos Rio 2016. Direção, Eduardo Brandão Pinto.

Trabalhos arte/educação - Museu Escola

2014 à 2016

Entre os anos de 2014 e meados de 2016 a artista experimentou de perto o contato com o público, realizando trabalhos de arte educação, dialogando com a teoria de “museu mundo” e respeitando o fazer artístico de cada um, Gabi fez parte do coletivo “Conectores Platônicos” formado por artistas e arte educadores, criado dentro do MAC- Museu de Arte Contemporânea de Niterói para ativar os espaços dentro e fora do museu.

Outro espaço onde a artista desenvolveu junto a comunidade vínculos entre arte, educação e agenciamento foi o MACquinho -Módulo de Ação Comunitária, localizado no morro do Palácio.

Produção de arte - Cinema: “Makers’ Meal - Mesa Baldio”

2015 - 2016

O projeto é um vínculo entre a SSW e o MAC-Niterói. Além de gerenciar a produção Gabi participou de todo o processo de agenciamento, convívio e cuidado dos jovens que participaram das oficinas. O projeto é baseado numa serie de ações coletivas lideradas por jovens habitantes de favelas no Rio de Janeiro e Niteroi. Na primeira ação (Nova Holanda, Maré) construiu-se uma mesa baseada na ideia de miolo. Com a ajuda de dois carpinteiros e de uma arquiteta, os jovens desenvolveram um processo de construção e design inspirado numa rua da Maré (Rua Miolo), e que deu origem a um conjunto de mesas. Na segunda ação, um conjunto de jovens do Morro do Palacio (Niteroi) construíram uma composteira, seguida de alguns canteiros onde produziram vegetais. Na terceira ação, os jovens fizeram pratos e tijelas cerâmicas. A quarta ação foi realizada na Colônia de Pescadores Livres do Gradim, localizado na cidade de São Gonçalo e no Morro do Bumba (Niterói) , onde foram feitas bases, cadeiras e canecas, seguidas de uma refeição banquete. A Mesa Baldio fez parte da exposição ‘Águas e Vidas Escondidas’ no MAC, como uma das instalações que apresentam registros e processos de irradiações comunitárias e ambientais. Durante o período da exposição duas mesas produzidas em colaboração com o Observatório de Favelas na Maré, assim como os utensílios e artefatos do “banquete de artífices” ficaram expostos, como convite para varias conversas sobre a temática Arte e Cuidado, em parceria com o Instituto Mesa.

“Ondas Poéticas”

2014

Oficina de processo poético e artesanal com crianças, para a ocupação MAC- Vazio, (MAC, Niterói, RJ),outubro 2014. Nessa oficina a pauta de discussão foi o sentido público da arte, as formas de transformação do espectador passivo para o espectador ativo, proponente e inventivo.

“Fazer de Papel”

2014

oficina para criação de esculturas de papel - MAC, Niterói, RJ (Realizada em Fev/2015)

“Livros que contam”

2015

Oficina de livros artesanais , (MAC, Niterói, RJ), realizada em janeiro de 2015.

“Macquinho em Cena”

2015

Oficina para a utilização e resgate de técnicas experimentais, transformação do plano em dimensões, através da luz e sombra, realizada em julho de 2015 no Macquinho-Módulo de Ação Comunitária, localizado na favela do Morro do Palácio em Niterói, RJ.

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